segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Colaboração e Comunidade Online

Irmandade da UA
História de uma comunidade virtual
Em Agosto de 2007 descobri o fórum Educação criado pelo nosso colega Carlos João (o Speed) e ao tornar-me membro iniciei uma fantástica viagem que culminou com o início do ano lectivo transacto.
Este fórum serviu como uma primeira ponte de contacto entre os estudantes desta licenciatura e marcou pelo espírito de entrega e de colaboração.
Quem não se lembra da praxe?
A praxe da Irmandade da UA consistia na entrega, no acto de adesão, de um conjunto documentos - que não estavam acessíveis no próprio fórum - relativos à bibliografia das diferentes unidades curriculares, a cada novo membro, documentos esses que resultaram de um esforço comum e de muitas horas à frente do monitor. Enfim, partilhámos informação, receios, expectativas e sonhos e a cada gesto construímos uma comunidade.
O sentimento de pertença facilitou a ambientação e muita embora nos tivéssemos diluído aquando o início das aulas (ou pouco depois), alguns de nós continuaram em pequenos grupos a reunir, a discutir e a partilhar tanto quanto a tecnologia - que nos cria a casa - nos permite. De todos os meios utilizados, o chat tem sido o recurso tecnológico que mais tem contribuído para reafirmar os laços estabelecidos, para partilhar documentos e para estudar em conjunto. Temo-nos organizado em grupos de estudo com alguns membros fixos e ocasionais colegas convidados e discutido as diferentes temáticas, assumindo o papel de moderador a colega que evidencia estar mais à vontade em determinado assunto.
Como nasce então uma comunidade?!
Nasce da vontade, nasce do respeito pelo próximo, nasce dos interesses em comum, nasce do desejo de sucesso e da compreensão que o sucesso de cada um assenta no contributo de todos. Somos estudantes que orgulhosamente se constroem e voluntariamente participam na construção do outro.
Embora, por demasiadas vezes, as palavras tenham os seus equívocos e necessitem de explicações adicionais - melhor pensadas e melhor escritas - certo é que este regime facilita a comunicação interpessoal, quebrando as fronteiras da idade, do sexo, da raça e da posição social/profissional de cada um.
Prometendo uma próxima intervenção mais relacionada com o texto em discussão - cujo título e autor já conhecem - não podia deixar de recordar este primeiro passo e partilhar a sua enriquecedora experiência...
Um abraço,
Pepper

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